domingo, 14 de dezembro de 2008

Não sei o que em mim sustenta

todas essas tormentas infinitas.

Passei a acreditar que meu controle

é barrado por uma linha de teia de aranha supostamente elástica.

Busco uma ajuda nos pequenos prazeres aromáticos.

Dizem que é através do olfato que os homens se conectam com os deuses,

então a cada flor,

a cada pele,

a cada erva,

a cada panela cheia de magia

desperto as deusas que gargalham e me chamam para a energia

da roda.

Minhas deusas são pombas gira no terreiro do meu corpo.



Cansei de todas as desculpas dadas,

cansei de mim

desse meu lado chato que insiste

em entrar na caixa de listas vermelhas natalinas.

Meu presente é meu impulso do aqui e agora.

Meu presente é todo esse amor descabido que emergindo já é outra pessoa.



Sempre quis dar mais sentido as minhas palavras,

ainda quero:

Ouço o cheiro do que vejo e sinto.

2 comentários:

Clara, Clarissa.. disse...

saudades tuas Fê! meleca esses dedos de tinta e mexe no meu coração guria. t cuida, grande beijo.

Zumbí far ai disse...

e isso aí Fer...
tudo bom pela ilha oceánica??
tomara que sim,
seja feliz.

aquí no Chile já teim que fazer
coisas, deberes, entrar na babilonia pelo sustento, puajj...

to no limbo,

eu e vero mandamos
um enorme abrazo pra vocé

ate mais!!