Essa semana,
por vontade própria,
desobedeci a coluna
e andei com os ombros caídos
como quem protege sua fonte escondida.
Estive nas dobras,
nas esquinas,
nos cantos... música de meu silêncio.
Essa semana meu corpo frágil feneceu.
Lua cheia,
terceiro olho no céu.
Percebi,
nessa profusão de emoções que sou,
que há um rio
ainda maior em mim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário