quarta-feira, 18 de julho de 2007

Fui dormir doída.
Quanta covardia há em renegar um amor?
Bebi novamente ontem como todos os dias nos últimos meses,
Todas as flores de minha pele sussurram inquietas,
me deito na grama, não alcanço a terra... escolho sofrer.
Meu corpo extremece continuamente,
o pescoço dói, ainda salivo.
Ontem saí pelas ruas como se não tivesse história,
é tão triste o vazio.
um passa,
dois passam,
três passos.
Não há ruídos nem sons,
não existem pessoas.
Meu corpo caído caminhando.
Gosto de recolher as mãos sobre o ventre como se pudesse nina-las,
as vezes
sinto as mãos abandonadas.

Um comentário:

fernanda barreto disse...

isso se chama exorcismo.
=D
amo-te.